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Esta tese de doutorado compreende três capítulos que examinam coletivamente a estratégia de internacionalização das Empresas Multinacionais Espanholas (MNEs), com foco no uso pró-ativo do risco político na escolha da localização de suas subsidiárias. O primeiro capítulo estuda a relação entre risco político e escopo da internacionalização. Com base no modelo de Uppsala, na diversificação e na teoria do portfólio, é examinado o comportamento das multinacionais espanholas em relação ao risco político. O segundo capítulo concentra-se nos novos membros da União Europeia, prestando especial atenção ao risco político e à qualidade das instituições. Os resultados mostram que ainda existem diferenças entre as regiões Leste e Oeste na escolha da localização do IED. Finalmente, o terceiro capítulo analisa os fluxos de IDE do Sul da Europa para duas regiões em desenvolvimento próximas: Norte da África e Europa Central e Oriental. Embora se espere que os fluxos de IED diminuam devido ao maior risco político, os provenientes dos países da amostra aumentam, porque essas EMNs estão tentando aproveitar suas capacidades políticas para obter vantagens competitivas.