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A presente publicação engloba três contos de afirmação feminista da autora Charlotte Perkins Gilman. Publicados em séculos distintos, e não foram organizados cronologicamente por opção e preferência editorial, organizaram-se antes numa perspetiva de introdução e abordagem ao conto "O Papel de Parede Amarelo" que titula este livro, e que é considerada a magnus opera de Gilman. De modo a permitir ao leitor inteirar-se da perspetiva da abordagem feminista da autora, inicia-se então este segmento de histórias com a leitura de um pequeno conto metafórico, "Um Anjo Extinto", seguindo-se "Se Eu Fora…mehr

Produktbeschreibung
A presente publicação engloba três contos de afirmação feminista da autora Charlotte Perkins Gilman. Publicados em séculos distintos, e não foram organizados cronologicamente por opção e preferência editorial, organizaram-se antes numa perspetiva de introdução e abordagem ao conto "O Papel de Parede Amarelo" que titula este livro, e que é considerada a magnus opera de Gilman. De modo a permitir ao leitor inteirar-se da perspetiva da abordagem feminista da autora, inicia-se então este segmento de histórias com a leitura de um pequeno conto metafórico, "Um Anjo Extinto", seguindo-se "Se Eu Fora Um Homem", este sendo um conto com um cariz transpessoal, para, por fim, fazer desembocar o leitor no meandro de um intenso jogo psicológico intrapessoal em "O Papel de Parede Amarelo". No primeiro conto Gilman utiliza a figura do anjo para metaforizar a mulher obediente e subserviente que na sua perspetiva se extinguiu. Vincadamente feminista e publicado em 1891, "Um Anjo Extinto" é um magnífico mote sobre a perspetiva da emancipação da mulher e das causas que a levaram a tomar as rédeas do seu destino. Em "Se Eu Fora Um Homem", Charlotte Perkins Gilman retrata-nos os pensamentos subconsciente da personagem Mollie Mathewson que, almejando tornar-se um homem, se transpõe para a posição do seu marido e passa a ver o mundo através dos olhos dele experienciando diferentes e estranhas perspetivas. Por fim, mas não menos, em "O Papel de Parede Amarelo", Charlotte Perkins Gilman descreve autobiograficamente uma profunda depressão de uma mulher cujo marido, médico, a levou a passar uma temporada afastada da sociedade numa antiga mansão de família isolada a fim de ela se prover de absoluto descanso e se curar, o que a leva a uma extraordinária alucinação face ao isolamento, retratando as consequências da subserviência feminina ao patriarcado. O leitor vê-se gradualmente envolvido numa fascinação mórbida que o transporta num estilo sensacionalista, ou mesmo surrealista, ao longo de um imaginário intermutável. A obra é inspirada na sua própria depressão pós-parto.
Autorenporträt
Charlotte Perkins Gilman - também conhecida pelo nome de casada Charlotte Perkins Stetson - nasceu a 3 de julho de 1860 na cidade de Hartford, Estado do Connecticut, Estados Unidos da América. Veio a falecer na cidade de Pasadena, no Estado da Califórnia, Estados Unidos da América a 17 de agosto de 1935 aos 75 anos, apologista da eutanásia, terminou a sua vida tendo cometido suicídio por via de uma overdose de clorofórmio. Quer na sua autobiografia, quer na sua nota de suicídio, ela escreveu preferir o clorofórmio ao cancro. Faleceu rápida e silenciosamente.Charlotte Perkins Gilman foi uma escritora, novelista, ativista social e proeminente feminista (utópica). Gilman era bastante menos revolucionária noutros aspetos, dir-se-á até mesmo retrógrada à luz dos dias de hoje e conservadora na sua época. A determinada altura defensora do Darwinismo Social, acreditava que isso ajudaria à luta feminista. Opunha-se à miscigenação e defendia uma sociedade cuja harmonia se baseava no eurocentrismo racial.No entanto, devemos vê-la à luz da sua época, e que pese as suas perspetivas racistas e eugénicas, ela deixou uma obra de valor literário e artístico, e permanece para as gerações vindouras como um ponto de referência e grande influência para muitos dos passos do feminismo ao longo do século XX, mais ou menos radical.