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Depois de usar uma imagem agostiniana (da linguagem) na abertura da obra, o par. 618 das Investigações Filosóficas traz de novo uma voz oblíqua de Agostinho: "Quero, mas meu corpo não me obedece". O problema da vontade fraca (akrasia) tem dado ensejo a teorias filosóficas sobre a vontade, em versões libertistas (Agostinho e James) ou versões deterministas (Schopenhauer e os estóicos). Wittgenstein propõe um modo diferenciado de abordagem, terapêutico e gramatical, visando elucidar malentendidos profundos enraizados na formulação mesma dos problemas. Qual o significado da fala de Agostinho…mehr

Produktbeschreibung
Depois de usar uma imagem agostiniana (da linguagem) na abertura da obra, o par. 618 das Investigações Filosóficas traz de novo uma voz oblíqua de Agostinho: "Quero, mas meu corpo não me obedece". O problema da vontade fraca (akrasia) tem dado ensejo a teorias filosóficas sobre a vontade, em versões libertistas (Agostinho e James) ou versões deterministas (Schopenhauer e os estóicos). Wittgenstein propõe um modo diferenciado de abordagem, terapêutico e gramatical, visando elucidar malentendidos profundos enraizados na formulação mesma dos problemas. Qual o significado da fala de Agostinho sobre seu próprio querer? Há 17 parágrafos nas Investigações dedicados ao assunto (611-628) e sua compreensão depende do entendimento do caráter dialógico da atividade discursiva empreendida. Pode parecer, como disse Wittgenstein no Blue Book, como se tivéssemos seja as peças erradas, seja peças insuficientes para montar nosso quebra-cabeças. Mas elas estão todas aí, só que misturadas". E na busca de uma visão perspícua sobre essas notas não devemos esquecer uma desanalogia: "Não adianta usar a força para encaixar as peças. Tudo o que faríamos seria olhar para elas cuidadosamente e arranjá-las".
Autorenporträt
Mestre em Fenomenologia pela UFRJ (1994) e Doutor em Filosofia da Linguagem pela Unicamp com a tese Por uma Gramática do Querer em Wittgenstein (2004). Professor de Filosofia da UFS de 1996 a 2009 e do Departamento de Filosofia da UFRRJ desde 2010. Membro dos grupos de pesquisa em Filosofia da Linguagem e do Conhecimento e Filosofia da Lógica.