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Este pequeno livro é um raro testemunho, dentre muitos escritos esquecidos, da história brasileira das duas primeiras décadas do século xx. As razões do esquecimento são muitas, a maior delas talvez pelo fato de o autor, Moacyr Piza, no mesmo ano da publicação, envolver-se no dramático assassinato de sua ex-amante, Nenê Romano, seguida do seu próprio suicídio. Chocante na época, a fama do episódio superou a do livro - e talvez tenha repercutido muito mais do que toda a obra satírica do autor. Sátira polêmica, com alvos explícitos da cena política da época, Roupa suja revela faces pouco…mehr

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Produktbeschreibung
Este pequeno livro é um raro testemunho, dentre muitos escritos esquecidos, da história brasileira das duas primeiras décadas do século xx. As razões do esquecimento são muitas, a maior delas talvez pelo fato de o autor, Moacyr Piza, no mesmo ano da publicação, envolver-se no dramático assassinato de sua ex-amante, Nenê Romano, seguida do seu próprio suicídio. Chocante na época, a fama do episódio superou a do livro - e talvez tenha repercutido muito mais do que toda a obra satírica do autor. Sátira polêmica, com alvos explícitos da cena política da época, Roupa suja revela faces pouco generosas das oligarquias, acompanhando a maré de publicações de escribas obscuros como José Agudo, Hilário Tácito, o próprio Moacyr Piza, Juó Bananére, Ivan Subiroff e o caricaturista Voltolino - alguns deles engajando-se em periódicos como O Pirralho, O Queixoso, O Parafuso e outros pasquins da cultura cômica da Belle Époque paulista. Piza juntou-se a essa fila de pândegos contumazes e esteve no centro das dissidências do Partido Republicano Paulista (prp), replicando lances hilariantes: a traquinada de um baile festivo, no qual todos os chefes perrepistas dançam maxixe; ou a farsa da Escola do Partido em pleno dia de formatura, dirigida por um Washington Luís travestido em burlesco diretor de circo. Poucos escapam da pena incontrolável de Piza, esgrimindo preconceitos e infâmias diversas, jamais hesitando em decidir quem é decente e quem é canalha. Último motivo de seu esquecimento: sociedades nunca viram sátiras com bons olhos, talvez porque nelas ainda latejem amargas filosofias. Mais ainda no Brasil, onde registramos satiristas defenestrados da História, não raro diabolizados em razão de patologias pessoais. Para variar, o sempre atual Machado de Assis antecipou a maldição de Piza e sua turma de pândegos satíricos, quando, ao invocar a arma de Swift, definiu as elites brasileiras com duas únicas e certeiras palavras: caricatas e burlescas. Elias Thomé Saliba

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Autorenporträt
Moacyr de Toledo Piza (1891-1923) nasceu em Sorocaba. Era membro de uma família tradicional, cujos ancestrais chegaram ao Brasil ainda nos tempos da Colônia. Cursou a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e recebeu o grau de bacharel em 1915. Foi delegado de polícia em cidades do interior paulista, mas acabou fixando residência em São Paulo, onde instalou sua banca de advocacia. Logo se destacou na escrita, por sua prosa irônica e desabrida. Suicidou-se após assassinar a amante Nenê Romano. Boris Fausto, nascido em São Paulo em 1930, é historiador e escritor. Entre suas publicações figuram História do Brasil e Negócios e ócios, que ganharam o prêmio Jabuti, respectivamente, em 1995 e 1998, assim como Memórias de um historiador de domingo e O crime da galeria de cristal, premiados pela Associação Paulista de Críticos de Arte em 2010 e 2019. Organizou, com Sérgio Buarque de Holanda, a História geral da civilização brasileira (seção republicana). Sua obra História do Brasil foi publicada em onze idiomas, além do português.