O que a mercantilização dos rituais funerários contemporâneos revela sobre as maneiras com as quais as pessoas têm lidado com a morte e o morrer na atualidade? Percorrendo esse questionamento se ramificam reflexões sobre a relação das pessoas com o tempo, com o envelhecimento e com a finitude. Observa-se um acentuado estreitamento entre as realidades morte e consumo, com redução progressiva do espaço que a sociedade atual tem destinado ao luto e ao sofrimento, categorias com cada vez mais frequência equiparadas a condições patológicas. Evidenciando que os modos atuais de lidar com a morte e o morrer envolvem flagrantes processos de mercantilização, patologização, medicalização e espetacularização.
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