
Viagem pelo território das letras
Uma abordagem psicanalítica do feminino na escrita
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Este trabalho tem como base os aportes da teoria psicanalítica, em especial daquilo que Lacan desenvolveu acerca do feminino e da escrita. Ao usar esse referencial, buscou-se fazer um rastreamento teórico dos dois conceitos, com o objetivo de articulá-los. Para a Psicanálise de orientação lacaniana, o feminino diz respeito a uma posição em que o sujeito está não-todo regulado pelo padrão fálico. Se o feminino aponta para um excedente, essa mesma perspectiva é encontrada na concepção de escrita e, em especial, de letra, quando Lacan começou a articulá-la com o gozo. A partir de...
Este trabalho tem como base os aportes da teoria psicanalítica, em especial daquilo que Lacan desenvolveu acerca do feminino e da escrita. Ao usar esse referencial, buscou-se fazer um rastreamento teórico dos dois conceitos, com o objetivo de articulá-los. Para a Psicanálise de orientação lacaniana, o feminino diz respeito a uma posição em que o sujeito está não-todo regulado pelo padrão fálico. Se o feminino aponta para um excedente, essa mesma perspectiva é encontrada na concepção de escrita e, em especial, de letra, quando Lacan começou a articulá-la com o gozo. A partir desse enquadre, foi proposto o argumento de que o feminino habita o lugar de gozo da escrita/letra. Deixando de ser adjetivo, o feminino passou a ser tratado não como a qualidade de alguns escritos, mas como substância da escrita, que seria, eventualmente, reconhecida em certos escritos literários construídos nesse território-litoral, no qual gozo e significante se margeiam. Assim, foram trabalhados alguns textos literários, nos quais, foi possível observar ressonâncias do feminino na escrita. Por fim, discutiu-se como tal posição poderia comparecer na educação e na escrita trabalhada na escola.