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As convulsões, orgânicas ou psicogênicas, têm um impacto negativo significativo na qualidade de vida de quem as vivencia. É difícil distinguir entre esses dois grupos de convulsões, pois os dois distúrbios se apresentam de maneira semelhante, mas extremamente importante, pois seu tratamento e manejo são muito diferentes. A atividade epiléptica descontrolada no cérebro pode ser tão prejudicial quanto medicamentos para convulsões não orgânicas. As crises psicogênicas são aceitas na literatura como sendo de origem psicológica e representam uma válvula de escape somática para conflitos psíquicos incontroláveis. A epilepsia às vezes ainda é mal compreendida e as pessoas que apresentam convulsões podem ser estigmatizadas e experimentar isolamento social. Os pacientes de ambos os grupos merecem ser entendidos como indivíduos, não como fenômenos neurológicos interessantes. Este livro pode beneficiar aqueles que estão pesquisando convulsões ou os profissionais de saúde que lidam com esses pacientes. Também pode ser benéfico para os pacientes e suas famílias ver a extensão e a complexidade da situação e perceber que não estão sozinhos. Embora este estudo tenha sido conduzido na África do Sul, os resultados se correlacionam com pesquisas internacionais neste campo.