O Brasil ditatorial nas páginas New York Times (1964-1985) - Fortes Itagyba, Renata
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A cobertura que o jornal New York Times fez do período ditatorial brasileiro oscilou junto com as relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil. A filósofa Renata Fortes Itagyba analisou as matérias e a relação entre os países durante os 21 anos de ditadura civil militar. Constata-se, por exemplo, que, nos anos iniciais de governo militar, o jornal não nomeava o período brasileiro como uma "ditadura". Somente em 1977, quando o Milagre Econômico mostrava sua decadência e o endividamento externo brasileiro era grande, o NYT classificou o governo brasileiro como uma…mehr

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Produktbeschreibung
A cobertura que o jornal New York Times fez do período ditatorial brasileiro oscilou junto com as relações econômicas e diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil. A filósofa Renata Fortes Itagyba analisou as matérias e a relação entre os países durante os 21 anos de ditadura civil militar. Constata-se, por exemplo, que, nos anos iniciais de governo militar, o jornal não nomeava o período brasileiro como uma "ditadura". Somente em 1977, quando o Milagre Econômico mostrava sua decadência e o endividamento externo brasileiro era grande, o NYT classificou o governo brasileiro como uma "ditadura que se iniciou há 13 anos". A obra também mostra que, quando o relacionamento entre os países estava bom, o jornal referia-se aos militares como presidentes. Porém, quando as relações, principalmente econômicas, eram piores, tratava-os apenas como "chefes" ou "líderes". Essas e outras contradições são discutidas na obra, retratando o conturbado período da história do Brasil sob a ótica de um dos jornais mais influentes do mundo. Por Lara Deus, Agência USP de Notícias.
Autorenporträt
Graduada em Filosofia pela FFLCH-USP, Mestre em Ciências da Comunicação pela ECA-USP e Doutoranda em Saúde Global e Sustentabilidade pela FSP-USP. Trabalhou como Coordenadora e Especialista em Desenvolvimento Humano na empresa ClearSale, realizou intercâmbio de 18 meses nos EUA e atuou como voluntária no Red Cross Hospital na África do Sul.