Aplicação da técnica de crio-tomografia de raios X (Cryo-XT)
Estudo das fábricas virais em células infectadas com o vírus da vaccinia
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O VV (vírus da vaccinia) é um dos vírus mais complexos, com um tamanho de mais de 300 nm e mais de 100 proteínas estruturais. A sua montagem envolve interacções sequenciais e grandes rearranjos dos seus componentes estruturais. Neste estudo, as células infectadas foram seleccionadas por microscopia de fluorescência de luz e subsequentemente visualizadas por microscopia de raios X em condições criogénicas. Foram utilizadas séries tomográficas inclinadas de imagens de raios X para produzir reconstruções tridimensionais que mostram diferentes organelos celulares (núcleos, mitocôn...
O VV (vírus da vaccinia) é um dos vírus mais complexos, com um tamanho de mais de 300 nm e mais de 100 proteínas estruturais. A sua montagem envolve interacções sequenciais e grandes rearranjos dos seus componentes estruturais. Neste estudo, as células infectadas foram seleccionadas por microscopia de fluorescência de luz e subsequentemente visualizadas por microscopia de raios X em condições criogénicas. Foram utilizadas séries tomográficas inclinadas de imagens de raios X para produzir reconstruções tridimensionais que mostram diferentes organelos celulares (núcleos, mitocôndrias, ER), juntamente com dois outros tipos de partículas virais relacionadas com diferentes fases de maturação do vírus da vaccinia (IV) partículas imaturas e (MV) partículas maduras; os ensaios de witaferina revelaram a ligação da actina, que impede a polimerização e o alongamento dos filamentos, causando viriões mal empacotados ou aberrantes, o que inibe a progressão da infeção viral. Os resultados demonstram que a crio-tomografia de raios X é uma ferramenta poderosa para recolher informações estruturais tridimensionais de células inteiras congeladas e não fixadas.
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