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Uma seleção de textos publicados em jornais, revistas e livros entre 1952 e 2010 deu origem ao livro Os Mineiros: modernistas, sucessores & avulsos(Gryphus Editora), de Wilson Figueiredo, organizado pela historiadora Vanuza Moreira Braga, com prefácio do jornalista Humberto Werneck. A abertura dessa coletânea, feita através do ensaio "Mineiro do Litoral", convida o leitor a mergulhar na "mineiridade" do autor e de outros mineiros de grande importância nessa história. Wilson oferece ao leitor as referências literárias e afetivas de seus companheiros e elucida, com a lente privilegiada de quem…mehr

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Produktbeschreibung
Uma seleção de textos publicados em jornais, revistas e livros entre 1952 e 2010 deu origem ao livro Os Mineiros: modernistas, sucessores & avulsos(Gryphus Editora), de Wilson Figueiredo, organizado pela historiadora Vanuza Moreira Braga, com prefácio do jornalista Humberto Werneck. A abertura dessa coletânea, feita através do ensaio "Mineiro do Litoral", convida o leitor a mergulhar na "mineiridade" do autor e de outros mineiros de grande importância nessa história. Wilson oferece ao leitor as referências literárias e afetivas de seus companheiros e elucida, com a lente privilegiada de quem testemunhou todos os passos dessas trajetórias, como cada um se inseriu luminosamente e de forma definitiva na vida intelectual do país. Dividido em quatro capítulos, o primeiro chama-se Belô, onde estão reunidos três textos que introduzem o leitor ao clima cultural, literário e boêmio da cidade de Belo Horizonte, onde o autor cresceu. O advogado Altivo Drummond de Andrade, irmão do poeta Carlos Drummond de Andrade, Afonso Arinos de Melo Franco e Pedro Nava foram importantes personagens que passaram pela vida de Wilson, que os entrevistou e reuniu as conversas para formar o segundo capítulo da obra, intitulada Modernistas. Sucessores marca o terceiro capítulo, no qual o autor reúne artigos de alguns contemporâneos de geração do início dos anos de 1940, como Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos e Fernando Sabino. O piauiense Carlos Castello Branco foi incluído nesse grupo por uma memória afetiva e geracional, uma vez que viveu em Belo Horizonte dos 17 aos 24 anos e fez parte do grupo de amigos que compartilhava o gosto pelos livros, poesia, jornalismo e boemia da cidade. Avulsos encerra o livro homenageando figuras como: Orlando de Carvalho, Marco Antônio Coelho, jovem dirigente do Partido Comunista, José Maria Alkmim, José Maria Rabêlo e José Aparecido de Oliveira, lembrado pela sua capacidade de articulação política. "A literatura sempre me atraiu. Eu queria ser escritor. A primeira coisa que fiz foi poesia, e com certo sucesso, já que logo veio o reconhecimento de grandes nomes da literatura, como Tristão de Ataíde. Esse foi um forte indício de que tinha vocação para isso. Nesse meio tempo, entre poesias e a publicação de um livro, minha carreira de jornalista se firmou, o que me possibilitou o contato com muitos desses nomes que hoje constam em Os Mineiros". A coletânea reúne ensaios que contam parte da história de grandes mineiros. "Otto Lara Resende dizia que 'Minas está onde sempre esteve'. Pode ser, mas nunca deve ter visto uma turma igual à que povoa este livro", escreve Bernardo Mello Franco na quarta capa, dando o tom da história de Os Mineiros.

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Autorenporträt
Wilson Figueiredo nasceu em 29 de julho de 1924, em Castelo (ES). É mineiro pela categoria de San Tiago Dantas, ou seja, nascido fora de Minas, mas mineiro por formação. Estudou letras neolatinas na Universidade Federal de Minas Gerais e nesse período, tornou-se amigo de Hélio Pellegrino, Otto Lara Resende, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e outros. Estudante ativo, participou dos congressos da UNE de 1944 a 1946. Poeta na juventude foi levado ao jornalismo pelas mãos do amigo Carlos Castello Branco, que o convidou para trabalhar na redação do Estado de Minas, em 1944. Naquele mesmo ano conheceu Mário de Andrade, a quem ciceroneou durante sua passagem por Belo Horizonte. Chegou ao Rio de Janeiro em 1957 e "bateu pernas" por algumas redações até ingressar no Jornal do Brasil, onde participou da reforma editorial e gráfica iniciada por Odilo Costa, filho. Após um período de ausência de dois anos, retornou ao JB onde ficaria por cerca de 45 anos como redator e editorialista. Considerado um dos mais respeitados nomes do jornalismo político brasileiro, seus textos são obrigatórios para quem pretende entender a fundo a história do Brasil, a partir da década de 1950. Continua na ativa e há 14 anos é colaborador da FSB Comunicação.