Contos de amor (eBook, ePUB)
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Com escrita refinada e sensibilidade aguçada, esta coletânea de contos mergulha na alma humana, entrelaçando realidade e ficção. Emilia Pardo Bazán nos convida a explorar a mistura entre invenção e realidade, entre criatividade e inspiração. Algumas narrativas nascem de eventos reais, outras são adaptações de tradições antigas e relatos esquecidos, e ainda outras surgem puramente da imaginação da autora, revelando personagens que oscilam entre a lógica e o coração, entre a razão e os desejos mais profundos. Suas tramas são tecidas com mistério, paixão e um olhar crític...
Com escrita refinada e sensibilidade aguçada, esta coletânea de contos mergulha na alma humana, entrelaçando realidade e ficção. Emilia Pardo Bazán nos convida a explorar a mistura entre invenção e realidade, entre criatividade e inspiração. Algumas narrativas nascem de eventos reais, outras são adaptações de tradições antigas e relatos esquecidos, e ainda outras surgem puramente da imaginação da autora, revelando personagens que oscilam entre a lógica e o coração, entre a razão e os desejos mais profundos. Suas tramas são tecidas com mistério, paixão e um olhar crítico sobre a sociedade, desafiando as normas de sua época e que, surpreendentemente, ainda ressoam nos dias de hoje. Cada conto nos leva a diferentes cenários, brincando com o inesperado e desafiando nossas certezas. O destino se desenrola em meio a enredos instigantes, onde coincidências, escolhas e fatalidades moldam vidas e sentimentos. Com uma narrativa envolvente, que transita entre o trágico e o satírico, a autora nos faz refletir sobre as barreiras sociais, as convenções e a liberdade, especialmente a feminina. Afinal o que é o amor e quais são seus limites? "Nunca poderá ser dito que a infeliz Eva deixou escapar qualquer meio lícito de se safar daquele malandrinho chamado Amor, que a perseguia sem dar descanso. Começou por se afastar, viajando para quebrar o feitiço que prende a alma aos lugares nos quais o Amor aparece pela primeira vez. Precaução inútil, tempo perdido, pois o astuto rapaz subiu na traseira do vagão, agachou-se sob os assentos do trem, mais adiante, deslizou para a bolsinha de mão, e por último, para os bolsos da viajante. Em cada parada de Eva, o Amor colocava para fora sua cabecinha maliciosa e dizia com um sorriso debochado e íntimo: 'Não me separo de você. Vamos juntos'." - O amor assassinado
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