Caroline de Ávila é escritora e jornalista, natural da cidade de Pará de Minas, interior de Minas Gerais. Atualmente reside na capital mineira, Belo Horizonte. Começou o contato com a espiritualidade desde a infância, por possuir uma perda visual congênita no olho direito. Sua mentora aproximou-se, ensinando-a exercícios oculares para não ter o olho paralisado. Com o apoio de seu pai, que era espírita, aprendeu desde cedo sobre a espiritualidade, dando início ao trabalho mediúnico aos 17 anos. Aprendeu a ler com quatro anos de idade e tomou paixão pela arte de contar histórias desde pequena. Seu sonho era fazer algo que fizesse a diferença na vida das pessoas e tocasse seus corações. Com isso, decidiu escrever sua história no intuito de dividir vivências e aprendizados, e desde então recebeu o convite da espiritualidade para compartilhar a trajetória de outros espíritos. ________________ Filha de família tradicional espanhola, desde criança Ana foi incentivada a aprender a dançar. O que seus pais não imaginavam é que a paixão pela dança, latente em seu espírito, aguardava apenas o momento de eclodir. Levada por ideais muito mais amplos do que o casar-se e ter filhos, Ana busca sua liberdade, inconformada com a disciplina que lhe era imposta pelos laços familiares de amor, naquela cultura europeia em efervescência do século 19. Levada por tia Mercedez, Ana dança num cabaré, abandona a família e acaba por conhecer a vida cigana. Esse rompimento, porém, um dia será resgatado, após sua vida dupla como a famosa Carmem de Sevilha, que tantos artifícios aprendera para enfeitiçar os homens. Mas a vida ensina. E a maturidade levará a jovem rebelde e incompreendida a perceber que nada acontece por acaso e que, muitas vezes, o que nos parece dor, sofrimento, é justamente a oportunidade para nos tornarmos pessoas melhores e muito mais felizes. É a lei divina.