
TERRA, ESTADO E CAPITAL
A CENTRALIDADE DA RENDA DA TERRA NAS RELAÇÕES ECONÔMICAS E DE PODER NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS/MS
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Na formação territorial brasileira existem evidências que demonstram a constante participação das oligarquias agrárias rentistas na política. As oligarquias passaram a controlar o Estado, uma vez que consolidou-se o Estado patrimonialista, cujo âmago das relações é assentado no clientelismo político, por meio de nepotismo e interesses particulares. O Estado está em constante disputa pelas classes sociais, no entanto, o poder das classes hegemônicas, como a dos proprietários fundiários e dos capitalistas industriais, dominou o controle do Estado, uma vez que, em aliança terra-c...
Na formação territorial brasileira existem evidências que demonstram a constante participação das oligarquias agrárias rentistas na política. As oligarquias passaram a controlar o Estado, uma vez que consolidou-se o Estado patrimonialista, cujo âmago das relações é assentado no clientelismo político, por meio de nepotismo e interesses particulares. O Estado está em constante disputa pelas classes sociais, no entanto, o poder das classes hegemônicas, como a dos proprietários fundiários e dos capitalistas industriais, dominou o controle do Estado, uma vez que, em aliança terra-capital, passaram a utilizá-lo para assegurar benefícios. O trabalho em questão tem por objetivo investigar a realização da aliança terra-capital na escala do município de Três Lagoas/MS, bem como suas particularidades na dinâmica de auferir a renda da terra e o lucro. Neste sentido, considerou-se a presença da territorialização do capital celulósico no território três-lagoense, que não alterou a dinâmica de poder local. Os proprietários fundiários diversificaram seus negócios, em especial no urbano, para manter e aumentar a possibilidade de auferir renda para realização privada de sua reprodução de classe.