Terapia com corticosteróides e embolia pulmonar em doentes politraumatizados
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Problema: A embolia pulmonar (EP) é uma complicação frequente em doentes politraumatizados. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o efeito da terapêutica com corticosteróides em baixas doses na incidência de embolia pulmonar (EP) em doentes politraumatizados. Material e métodos: Realizámos um estudo comparativo de duas coortes: uma coorte retrospetiva sem corticoterapia (C-) e uma coorte prospetiva com corticoterapia à base de hemisuccinato de hidrocortisona (HSHC) na dose de 300 mg por dia durante 7 dias (C+).Resultados:Foram incluídos 175 doentes politraumatizados (83 doentes na c...
Problema: A embolia pulmonar (EP) é uma complicação frequente em doentes politraumatizados. O objetivo do nosso estudo foi avaliar o efeito da terapêutica com corticosteróides em baixas doses na incidência de embolia pulmonar (EP) em doentes politraumatizados. Material e métodos: Realizámos um estudo comparativo de duas coortes: uma coorte retrospetiva sem corticoterapia (C-) e uma coorte prospetiva com corticoterapia à base de hemisuccinato de hidrocortisona (HSHC) na dose de 300 mg por dia durante 7 dias (C+).Resultados:Foram incluídos 175 doentes politraumatizados (83 doentes na coorte retrospetiva e 92 doentes na coorte prospetiva). A EP foi diagnosticada em 15 doentes (8,5%). A incidência de EP foi significativamente menor nos grupos que receberam corticosteróides (p=0,013). Não houve diferença significativa entre os grupos C(+) e C(-) em termos de tempo de permanência nos cuidados intensivos (p=0,372) ou mortalidade nos cuidados intensivos (p=0,434).Conclusão: A terapêutica com corticosteróides em baixas doses reduz significativamente a incidência de EP sintomática em doentes politraumatizados sem afetar a mortalidade na UCI.
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