Redes complexas formadas a partir de estimativas de espessura cortical
Um estudo de conectividade estrutural no cérebro de indivíduos saudáveis e pacientes com epilepsia
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O cérebro humano é considerado uma rede complexa em termos estruturais e funcionais em diferentes escalas. No presente estudo, propusemos um software para investigar esta rede com base na correlação estatística de características morfológicas entre diferentes regiões do córtex. Foi proposto um modelo não linear para considerar o efeito da idade na espessura cortical com identificação de duas etapas: amadurecimento e envelhecimento. Os pacientes, quando comparados aos controles, apresentaram uma redução significativa na espessura cortical fundamentalmente nas regiões para-central...
O cérebro humano é considerado uma rede complexa em termos estruturais e funcionais em diferentes escalas. No presente estudo, propusemos um software para investigar esta rede com base na correlação estatística de características morfológicas entre diferentes regiões do córtex. Foi proposto um modelo não linear para considerar o efeito da idade na espessura cortical com identificação de duas etapas: amadurecimento e envelhecimento. Os pacientes, quando comparados aos controles, apresentaram uma redução significativa na espessura cortical fundamentalmente nas regiões para-central, pericalcarina e do pré-cuneo no hemisfério direito. Esta diminuição também se manifestou ao longo da idade, com uma maior taxa de queda na região parahipocampal direita. O grupo de pacientes evidenciou alterações em 31% das possíveis conexões e teve uma diminuição de 15% no comprimento médio do caminho e no coeficiente de agrupamento. Aplicando-se um algoritmo de agrupamento, foram detectadas 3 comunidades para os indivíduos saudáveis e 6 para os pacientes, confirmando uma quebra de organização estrutural nesse último grupo, além de outras conclusões.
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