Proteoma Nuclear da Planta de Ressurreição Xerophyta Viscosa
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Este trabalho investiga os mecanismos moleculares que permitem que a planta de ressurreição tolerante à dessecação X. viscosa (Baker) sobreviva a extremos de desidratação. Esta planta em desidratação pode perder 95% do seu conteúdo de água e retomar a sua plena atividade fisiológica após a reidratação. Uma compreensão abrangente deste fenómeno ajudará a melhorar a tolerância à seca noutras plantas. Neste trabalho foram optimizados os protocolos de isolamento de núcleos e de extração de proteínas nucleares para isolar núcleos e extrair proteínas de amostras de folhas d...
Este trabalho investiga os mecanismos moleculares que permitem que a planta de ressurreição tolerante à dessecação X. viscosa (Baker) sobreviva a extremos de desidratação. Esta planta em desidratação pode perder 95% do seu conteúdo de água e retomar a sua plena atividade fisiológica após a reidratação. Uma compreensão abrangente deste fenómeno ajudará a melhorar a tolerância à seca noutras plantas. Neste trabalho foram optimizados os protocolos de isolamento de núcleos e de extração de proteínas nucleares para isolar núcleos e extrair proteínas de amostras de folhas de X. viscosa totalmente hidratadas e desidratadas. Em seguida, utilizam-se as tecnologias proteómicas e técnicas de espetrometria de massa para caraterizar o papel das proteínas nucleares na aquisição da tolerância à dessecação. Este trabalho revelou que, as características das proteínas nucleares de X. viscosa reguladas positivamente em resposta ao stress de desidratação são o elevado nível de proteínas responsivas à desidratação que funcionam em mecanismos de defesa e a capacidade de defesa melhorada sob stress de desidratação é crucial para a tolerância à desidratação nas plantas.
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