O processo de formação inicial de professores de EJA
Uma análise do curso de Pedagogia de Universidades Estaduais de São Paulo
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A Educação de Jovens e Adultos, popularmente conhecida como EJA, é composta por homens e mulheres maiores de 15 anos, sujeitos de toda a diversidade e desigualdade social existente neste país, uma vez que não tiveram acesso a direitos básicos como a educação. Dados recentes revelam que o Brasil tem ainda cerca de 11,8 milhões de pessoas analfabetas, o que corresponde a 7,2% da população com mais de 15 anos de idade (IBGE, 2016). Em face dessa enorme cifra salientamos a importância do oferecimento de educação para o público jovem e adulto, o que nos leva à relevância do tema da...
A Educação de Jovens e Adultos, popularmente conhecida como EJA, é composta por homens e mulheres maiores de 15 anos, sujeitos de toda a diversidade e desigualdade social existente neste país, uma vez que não tiveram acesso a direitos básicos como a educação. Dados recentes revelam que o Brasil tem ainda cerca de 11,8 milhões de pessoas analfabetas, o que corresponde a 7,2% da população com mais de 15 anos de idade (IBGE, 2016). Em face dessa enorme cifra salientamos a importância do oferecimento de educação para o público jovem e adulto, o que nos leva à relevância do tema da formação do professor que vai atuar na sala de aula de EJA. Acreditamos que, ao ser pensada desde a perspectiva da formação inicial dentro do curso de Licenciatura em Pedagogia, a EJA deveria ser vivenciada pelos futuros professores na teoria e na prática pedagógica, dada toda a complexidade, diversidade e especificidade que caracteriza uma sala de aula composta por adultos. Nesse sentido, nos propusemos a investigar qual o espaço da EJA dentro do curso de Pedagogia das Universidades Estaduais de São Paulo.
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