Interpretações heterodoxas da Grande Recessão
Uma comparação das escolas marxista e pós-keynesiana
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Após dez anos do ápice da Grande Recessão, que começou no mercado de hipotecas subprime americano, a economia global ainda encontra dificuldades de superar os desdobramentos do evento. Para superar as dificuldades impostas, é necessário entender as origens do fenômeno que colocou em xeque alguns postulados da economia ortodoxa, tal como eficiência de mercado e neutralidade da moeda. Este livro parte da ideia de que as dificuldades permanecerão enquanto as causas não forem bem compreendidas. Na abordagem proposta pelo autor, somente através da combinação entre argumentos marxistas ...
Após dez anos do ápice da Grande Recessão, que começou no mercado de hipotecas subprime americano, a economia global ainda encontra dificuldades de superar os desdobramentos do evento. Para superar as dificuldades impostas, é necessário entender as origens do fenômeno que colocou em xeque alguns postulados da economia ortodoxa, tal como eficiência de mercado e neutralidade da moeda. Este livro parte da ideia de que as dificuldades permanecerão enquanto as causas não forem bem compreendidas. Na abordagem proposta pelo autor, somente através da combinação entre argumentos marxistas e pós-keynesianos é que conseguimos entender as causas e proporções atingidas pela maior crise econômica desde a Grande Depressão. A investigação presente neste texto busca revisitar as principais interpretações de algumas vertentes das escolas de pensamento marxista e pós-keynesiana para propor uma interpretação própria a partir dos pontos convergentes encontrados entre as distintas abordagens heterodoxas.
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