Efeito do gel de própolis no tratamento da estomatite protética
Uma avaliação clínica e citológica
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O estudo avaliou a eficácia do gel de própolis no tratamento da EP, por meio de análise clínica e citológica. Participaram do estudo 30 idosos com EP, atendidos no Programa Envelhecer Sorrindo da FOUSP. Os idosos responderam a questionários de cognição e sobre dados demográficos; as mucosas foram diagnosticadas quanto ao tipo de EP e submetidas a exames de citologia esfoliativa da mucosa do palato e da superfície interna da PT. Os pacientes receberam, aleatoriamente, suspensão de nistatina 100.000 UI e gel de própolis. Clinicamente, a nistatina demonstrou melhor efeito clínico que...
O estudo avaliou a eficácia do gel de própolis no tratamento da EP, por meio de análise clínica e citológica. Participaram do estudo 30 idosos com EP, atendidos no Programa Envelhecer Sorrindo da FOUSP. Os idosos responderam a questionários de cognição e sobre dados demográficos; as mucosas foram diagnosticadas quanto ao tipo de EP e submetidas a exames de citologia esfoliativa da mucosa do palato e da superfície interna da PT. Os pacientes receberam, aleatoriamente, suspensão de nistatina 100.000 UI e gel de própolis. Clinicamente, a nistatina demonstrou melhor efeito clínico que o gel de própolis nos quatro momentos de análise. A citologia esfoliativa demonstrou que a nistatina diminuiu a quantidade de fungo na superfície interna da PT maxilar (p<0,001), enquanto o gel de própolis diminuiu a quantidade de bactérias na mucosa palatina (p=0,001) e na superfície interna da PT maxilar (p<0,001) nos quatro momentos do estudo. Notou-se que a nistatina reduziu a quantidade de fungos da mucosa palatina e da superfície interna da PT maxilar quando comparada ao gel de própolis. Para esta amostra, o gel de própolis não apresentou eficácia clínica e citológica no tratamento da EP.
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