Do monopólio ao ambiente competitivo: o caso FURNAS, de 2000 a 2008
Mudança para novo modelo do setor elétrico brasileiro
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O setor elétrico brasileiro passou, nos últimos anos, por mudanças desde um modelo caracterizado pelo monopólio estatal, em que o Estado intervinha e atuava diretamente no setor como provedor dos serviços e único investidor, até um modelo de mercado, por meio de leilões de energia elétrica, com a participação de múltiplos agentes e investimentos partilhados com o capital privado. Para evitar uma ruptura brusca na mudança de um modelo estatal, desprovido de concorrência, para o atual modelo sob um ambiente competitivo, o governo brasileiro introduziu a figura dos Contratos Inciais...
O setor elétrico brasileiro passou, nos últimos anos, por mudanças desde um modelo caracterizado pelo monopólio estatal, em que o Estado intervinha e atuava diretamente no setor como provedor dos serviços e único investidor, até um modelo de mercado, por meio de leilões de energia elétrica, com a participação de múltiplos agentes e investimentos partilhados com o capital privado. Para evitar uma ruptura brusca na mudança de um modelo estatal, desprovido de concorrência, para o atual modelo sob um ambiente competitivo, o governo brasileiro introduziu a figura dos Contratos Inciais, como mecanismo de transição de modo a oferecer um mínimo de segurança aos agentes de geração e de comercialização. Esses consistiam em contratos bilaterais entre geradoras e distribuidoras existentes desde 1999, sendo que, a partir de 2003, seu volume de energia foi reduzido anualmente em 25% até 2006, liberando-o para o mercado. Este livro estuda os impactos desse cenário de mudanças no setor sobre o desempenho econômico-financeiro da empresa FURNAS, cujos resultados são de interesse das demais empresas, de profissionais, de pesquisadores e de consultores do ramo de energia.
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