Consumo e Individualismo em Gilles Lipovetsky
Duas Condições da Possibilidade da Ruina dos Valores Morais e dos Vínculos Afectivos?
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Neste livro procuramos reflectir em torno do consumo e do individualismo em Lipovetsky. Segundo Lipovetsky o consumo passou por três fases, nomeadamente, nascimento dos mercados de massa, sociedade de consumo e era do hiperconsumo. No desenrolar dessa evolução o consumo deixa de ser elitizado e passa a ser acessível a todas as camadas sociais e os bens de consumo deixam de ser prioritariamente familiares passando ao âmbito individual. O consumidor está preocupado com o bem-estar material e com os prazeres imediatos. O consumo provoca fracassos pessoais, febre compradora, degradação da ...
Neste livro procuramos reflectir em torno do consumo e do individualismo em Lipovetsky. Segundo Lipovetsky o consumo passou por três fases, nomeadamente, nascimento dos mercados de massa, sociedade de consumo e era do hiperconsumo. No desenrolar dessa evolução o consumo deixa de ser elitizado e passa a ser acessível a todas as camadas sociais e os bens de consumo deixam de ser prioritariamente familiares passando ao âmbito individual. O consumidor está preocupado com o bem-estar material e com os prazeres imediatos. O consumo provoca fracassos pessoais, febre compradora, degradação da ecosfera. No individualismo temos duas lógicas antinómicas: individualismo responsável (preocupado com as leis, com o presente e com o futuro) e individualismo irresponsável (preocupado com os prazeres imediatos e sem apreço aos valores morais). Para Lipovetsky o consumo e o individualismo não aniquilam a sociabilidade, os valores morais e os valores afectivos. Porém, há uma necessidade do indivíduo reverter o estágio actual do consumo e do individualismo por meio da ética da responsabilidade e do cuidado.
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