
Autoficção e espaço biográfico em Caio Fernando Abreu
¿Eu não sou o que escrevo ou sim, mas de muitos jeitos¿
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O presente texto pretende discutir as relações entre realidade e ficção identificadas nas narrativas ¿Lixo e purpurinä, ¿London, London, ajax, brush and rubbish¿ e ¿Garopaba mon amour¿, de autoria de Caio Fernando Abreu. Para tanto, este trabalho contrasta os conceitos de autobiografia e autoficção, considerando este último como mais adequado para abranger os textos ora analisados. Além disso, correspondências e entrevistas do autor foram utilizadas para enfatizar o processo de ficcionalização que pode ser percebido em seus textos. Sugerimos ainda que o conceito de espaço bio...
O presente texto pretende discutir as relações entre realidade e ficção identificadas nas narrativas ¿Lixo e purpurinä, ¿London, London, ajax, brush and rubbish¿ e ¿Garopaba mon amour¿, de autoria de Caio Fernando Abreu. Para tanto, este trabalho contrasta os conceitos de autobiografia e autoficção, considerando este último como mais adequado para abranger os textos ora analisados. Além disso, correspondências e entrevistas do autor foram utilizadas para enfatizar o processo de ficcionalização que pode ser percebido em seus textos. Sugerimos ainda que o conceito de espaço biográfico permite compreender melhor como os diversos escritos do autor se relacionam entre si. São abordadas aqui as proposições teóricas de Philippe Lejeune além daquelas referentes à autoficção, termo criado por Serge Doubrovsky e posteriormente estudado por autores tais como Phillippe Vilain e Diana Klinger.