
A variação do fluxo líquido de capitais como causa da instabilidade macroeconómica
Uma investigação sobre o desenvolvimento económico da América Latina nas duas últimas décadas
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Ao realizar uma análise teórica, um apanhado histórico e uma investigação empírica para verificar se variações no fluxo líquido de capitais podem causar fragilidade econômica - e crise, no pior dos casos - nas economias latino-americanas (Brasil, Chile e México), o presente estudo concluiu que o capital flui dos países desenvolvidos, ou "exportadores de capital", para as economias em desenvolvimento para tentar obter um melhor retorno na relação risco potencial versus taxa de retorno esperada. Assim, as recentes crises na América Latina não resultaram de variações líquidas d...
Ao realizar uma análise teórica, um apanhado histórico e uma investigação empírica para verificar se variações no fluxo líquido de capitais podem causar fragilidade econômica - e crise, no pior dos casos - nas economias latino-americanas (Brasil, Chile e México), o presente estudo concluiu que o capital flui dos países desenvolvidos, ou "exportadores de capital", para as economias em desenvolvimento para tentar obter um melhor retorno na relação risco potencial versus taxa de retorno esperada. Assim, as recentes crises na América Latina não resultaram de variações líquidas dos fluxos de capitais, mas sim do facto de os capitais disponíveis nos mercados internacionais terem sido utilizados para financiar o consumo e não para construir um ambiente económico consistente. A má utilização dos capitais conduziu a um ambiente económico caracterizado por políticas de sobre-endividamento e taxas de câmbio reais apreciadas, sob a sombra de um sistema bancário fraco. Com base nos resultados da análise econométrica, concluímos que: i. a fragilidade macroeconómica é devida ao desempenho macroeconómico; e, ii. os controlos de capitais podem ser estabelecidos por países que liberalizam as suas contas de capitais como forma de proteger a economia.