
A mimese da escrita intimista nas narrativas de Eça de Queirós
Uma proposta de leitura de "O Mandarim" e de "A Relíquia"
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Este livro apresenta uma possibilidade de leitura das obras "O Mandarim" e "A Relíquia", de Eça de Queirós, a partir da perspectiva da escrita intimista que ganhou notoriedade no século XVIII. Para essa leitura foram considerados os aspectos inerentes à escrita de si em diálogo com os estudos de Michel Foucault, apresentados nos textos de "L'écriture de soi", publicado pela primeira vez no ano de 1983, e no Volume III da "História da Sexualidade: O cuidado de si", publicado em 1985. A escolha desse aporte teórico deu-se pela evidenciação dos traços desse tipo de narrativa nesses do...
Este livro apresenta uma possibilidade de leitura das obras "O Mandarim" e "A Relíquia", de Eça de Queirós, a partir da perspectiva da escrita intimista que ganhou notoriedade no século XVIII. Para essa leitura foram considerados os aspectos inerentes à escrita de si em diálogo com os estudos de Michel Foucault, apresentados nos textos de "L'écriture de soi", publicado pela primeira vez no ano de 1983, e no Volume III da "História da Sexualidade: O cuidado de si", publicado em 1985. A escolha desse aporte teórico deu-se pela evidenciação dos traços desse tipo de narrativa nesses dois livros de Eça de Queirós, ora classificados como autodiegéticas. Pretendeu-se demonstrar nesta análise o quanto a mimese da escrita de si elaborada pelo escritor nessas duas obras está a serviço de uma forte crítica social, que visa a atingir a própria constituição do sujeito oitocentista.