A Indústria Conserveira de Sesimbra (1933-1945)
Memórias da Indústria Conserveira Portuguesa
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O presente estudo pretende recuperar a memória histórica da indústria conserveira de Sesimbra, através de uma investigação centrada no período-charneira, entre o início do Estado Novo e o final da II Guerra Mundial. Recorrendo a uma diversidade de fontes - orais, legislativas, fotográficas, jornalísticas, arquivísticas - delineou-se o pulsar desta indústria nesta região, analisando aquelas que considerámos ser as três principais conserveiras de Sesimbra, pela estabilidade da sua actividade e pela solidez da sua produção: a Nero & Cª; a Pereira, Neto & Cª e a Artur Duarte Bor...
O presente estudo pretende recuperar a memória histórica da indústria conserveira de Sesimbra, através de uma investigação centrada no período-charneira, entre o início do Estado Novo e o final da II Guerra Mundial. Recorrendo a uma diversidade de fontes - orais, legislativas, fotográficas, jornalísticas, arquivísticas - delineou-se o pulsar desta indústria nesta região, analisando aquelas que considerámos ser as três principais conserveiras de Sesimbra, pela estabilidade da sua actividade e pela solidez da sua produção: a Nero & Cª; a Pereira, Neto & Cª e a Artur Duarte Borges. Fizemos, ainda, referência à única empresa sesimbrense dedicada à conservação de peixe pelo gelo, a Viúva de Joaquim Gomes Covas & Filhos, mais conhecida como Fábrica de Gelo. Condicionada pela política económica nacional e internacional, pelas condições regionais e naturais, a indústria conserveira de Sesimbra, e os seus trabalhadores, deram um grande contributo para a História do século XX, produzindo um produto alimentar que saciaria a fome a milhares de europeus, de ambas as frentes, durante o difícil período da II Guerra Mundial.
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