
A biopolÃtica da fome na contemporaneidade
A invisibilidade da vida nua dos famintos e a valorização do animal laborans nas narrativas da revista Veja
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A análise do discurso jornalÃstico em torno da miséria - mais precisamente, da fome enquanto sintoma dela decorrente - evidencia como a sociedade percebe e catalisa tal questão. Neste trabalho, o fenômeno social da fome e da miséria é examinado enquanto "dispositivo de poder" neste mundo globalizado. O quadro deplorável no qual se encontram milhões de pessoas configura-se em meio aos paradoxos do capitalismo contemporâneo, que eleva o consumismo como valor moral ao mesmo tempo em que exacerba a exclusão do jogo econômico de grande parte da população. As questões são debatidas Ã...
A análise do discurso jornalÃstico em torno da miséria - mais precisamente, da fome enquanto sintoma dela decorrente - evidencia como a sociedade percebe e catalisa tal questão. Neste trabalho, o fenômeno social da fome e da miséria é examinado enquanto "dispositivo de poder" neste mundo globalizado. O quadro deplorável no qual se encontram milhões de pessoas configura-se em meio aos paradoxos do capitalismo contemporâneo, que eleva o consumismo como valor moral ao mesmo tempo em que exacerba a exclusão do jogo econômico de grande parte da população. As questões são debatidas à luz dos conceitos de animal laborans, elaborado pela filósofa alemã Hannah Arendt em 1958, de biopoder, formulado pelo filósofo francês Michael Foucault na década de 1970, e vida nua, do filósofo italiano Giorgio Agambem, apresentado nos anos 1990. A articulação dessas três noções permite alavancar a reflexão sobre alguns dos grandes paradoxos do capitalismo contemporâneo. Este livro destina-se a pesquisadores, estudantes e profissionais da área de comunicação.