Na Alemanha do nacional-socialismo, a ciência da Arqueologia Pré-Histórica alcançou uma posição de altíssima relevância no contexto de legitimação ideológica do regime nazista. Propagava-se uma interdependência entre a «grandeza germânica» do passado pré-histórico e a superioridade das «raças nórdicas» no mundo contemporâneo. Os arqueólogos e os pré-historiadores, nas universidades e nos museus, muito contribuíram para a criação dessa imagem nacional-socialista do passado e, em contrapartida, muito se beneficiaram com a valorização de sua ciência pelo Estado.
A subjugação e o alinhamento ideológico e institucional da Pré-História pelo nacionalsocialismo foram, no entanto, fragmentários. O protagonista deste livro, o pré-historiador Karl Hermann Jacob-Friesen (1886-1960), diretor do Museu Provincial de Hanôver, entrou em choque com representantes influentes do regime nazista por defender uma ciência mais positivista contra os ideólogos. Apesar desses conflitos, Jacob-Friesen era adepto do nacional-socialismo e pôs sua ciência e seu conhecimento à disposição do regime. Ele adaptou as suas ideias, a sua linguagem e a mensagem política das suas publicações ao projeto ideológico do regime.
Este livro conjuga o estudo biográfico sobre Karl Hermann Jacob-Friesen com a história das ideias e da ciência na Alemanha no século XX. Aponta, assim, o papel-chave da ciência histórica da Arqueologia Pré-Histórica no surgimento das ideias radicais do nacionalismo étnico e racial, e destaca a identificação das elites intelectuais conservadoras com o regime nacional-socialista.
A subjugação e o alinhamento ideológico e institucional da Pré-História pelo nacionalsocialismo foram, no entanto, fragmentários. O protagonista deste livro, o pré-historiador Karl Hermann Jacob-Friesen (1886-1960), diretor do Museu Provincial de Hanôver, entrou em choque com representantes influentes do regime nazista por defender uma ciência mais positivista contra os ideólogos. Apesar desses conflitos, Jacob-Friesen era adepto do nacional-socialismo e pôs sua ciência e seu conhecimento à disposição do regime. Ele adaptou as suas ideias, a sua linguagem e a mensagem política das suas publicações ao projeto ideológico do regime.
Este livro conjuga o estudo biográfico sobre Karl Hermann Jacob-Friesen com a história das ideias e da ciência na Alemanha no século XX. Aponta, assim, o papel-chave da ciência histórica da Arqueologia Pré-Histórica no surgimento das ideias radicais do nacionalismo étnico e racial, e destaca a identificação das elites intelectuais conservadoras com o regime nacional-socialista.
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