Análise da correspondência entre Manuel Bandeira e Ribeiro Couto
A presença da posição literária dos poetas
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Ao falar sobre a invenção da carta, Lipsío aconselha:"não escrevas uma carta a não ser que tenhas concebido a mente fervilhando". Dessa maneira,Manuel Bandeira escreve a Ribeiro Couto, em 05 de janeiro de 1930: "Não tenho tido tempo para lhe escrever. Também não havia nenhuma novidade excitante a dar". Esta frase contém, em si, quase todos os ingredientes que compõem a correspondência entre os dois poetas. Ora as cartas informam sobre a produção literária de ambos, ora falam dos amigos ligados aos meios literário, jornalístico, editorial e diplomático, na segunda fase do perí...
Ao falar sobre a invenção da carta, Lipsío aconselha:"não escrevas uma carta a não ser que tenhas concebido a mente fervilhando". Dessa maneira,Manuel Bandeira escreve a Ribeiro Couto, em 05 de janeiro de 1930: "Não tenho tido tempo para lhe escrever. Também não havia nenhuma novidade excitante a dar". Esta frase contém, em si, quase todos os ingredientes que compõem a correspondência entre os dois poetas. Ora as cartas informam sobre a produção literária de ambos, ora falam dos amigos ligados aos meios literário, jornalístico, editorial e diplomático, na segunda fase do período modernista, período influenciado pela política, devido à ditadura de Getúlio Vargas e as adversidades que acometeram o mundo em 1929. E é nessa trilha de pensamentos e sentimentos, que investigamos o conceito de poética na correspondência, bem como a posição literária dos poetas e, dessa forma, contribuir para o estudo da Literatura Brasileira.
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