O autismo e o desenvolvimento de competências conceituais no professor
Uma pesquisa de intervenção com foco no autismo
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A pesquisa de intervenção é entendida como uma reconstrução polissêmica com o objetivo de produzir algum tipo de mudança ou transformação; seu maior desafio é a avaliação de seus efeitos e de sua eficácia. Nesta metodologia são encorajadas as interlocuções entre os pares que possibilitam a formação de um novo possível, chegando a tal nível de atualização e compreensão que podemos denominar de construção de novas competências. Aqui o pesquisador é ativo no grupo, e seu papel é aumentar a interação entre os participantes mantendo vivo o debate, instigando-os a discu...
A pesquisa de intervenção é entendida como uma reconstrução polissêmica com o objetivo de produzir algum tipo de mudança ou transformação; seu maior desafio é a avaliação de seus efeitos e de sua eficácia. Nesta metodologia são encorajadas as interlocuções entre os pares que possibilitam a formação de um novo possível, chegando a tal nível de atualização e compreensão que podemos denominar de construção de novas competências. Aqui o pesquisador é ativo no grupo, e seu papel é aumentar a interação entre os participantes mantendo vivo o debate, instigando-os a discutir as inconsistências em seu próprio discurso com relação a sua prática docente, e as pré-concepções que a fundamentam. Numa perspectiva piagetiana a tomada de consciência caracteriza-se pela percepção das contradições existentes em uma construção conceitual; de modo que torna possível sua reconstrução, e que, no plano da semiotização e da representação, configura-se em um esquema de ação. Assim, nesta tese foi possível as professoras tomarem consciência das contradições existentes nos seus discursos, e nos discursos de seus pares a respeito do autismo, e do aluno autista, e reestruturar sua prática docente.
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