Materializações Sociotécnicas da Cidade Inteligente
O caso do Centro de Operações Rio
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Este texto é fruto do doutorado em gestão urbana defendido por Alexandre Hojda (2017). A tese trabalha a relação cidade e tecnologia, com destaque para a integração de atores e o papel da informação na operação urbana. É importante frisar que, paralelo ao aumento dos desafios da gestão local, o desenvolvimento das tecnologias, favoreceu a ampliação do discurso de cidade inteligente. Utilizando o referencial teórico da Construção Social das Tecnologias (SCOT), buscou-se "desconstruir" a história do artefato tecnológico, perante a abordagem conceitual de Cidade Inteligente. O ...
Este texto é fruto do doutorado em gestão urbana defendido por Alexandre Hojda (2017). A tese trabalha a relação cidade e tecnologia, com destaque para a integração de atores e o papel da informação na operação urbana. É importante frisar que, paralelo ao aumento dos desafios da gestão local, o desenvolvimento das tecnologias, favoreceu a ampliação do discurso de cidade inteligente. Utilizando o referencial teórico da Construção Social das Tecnologias (SCOT), buscou-se "desconstruir" a história do artefato tecnológico, perante a abordagem conceitual de Cidade Inteligente. O objeto da pesquisa é o Centro de Operações Rio (COR), um centro de comando e controle (CCC) urbano, criado no final de 2010, na cidade do Rio de Janeiro, para auxiliar a tomada de decisão, tanto nas respostas da operação do dia a dia, como em grandes eventos e em situações de crise. Vale apontar, que o objetivo principal da pesquisa foi investigar as relações e dinâmicas entre processos e atores que formaram arede sociotécnica responsável pela construção do COR, materializando assim o projeto de cidade inteligente no município do Rio de Janeiro.