A sociologia dos directores de escola, abordada em dois volumes pelo autor, foi consideravelmente desenvolvida por organizações como a AFIDES, a CONFEMEN e a UNESCO, empenhadas numa governação escolar de qualidade. Trata-se, portanto, de um instrumento de análise e de compreensão das práticas de gestão, objeto do volume 1, a fim de fornecer aos directores de escola teorias de leitura do ambiente ruptural. Por um lado, trata-se do colapso mais ou menos ténue entre os recursos de que a escola dispõe para o sucesso de todos os seus alunos e as arquitecturas invisíveis da governação escolar. Por outro lado, engloba os aspectos sociais, culturais, profissionais, económicos, a digitalização, a otimização dos recursos, a violência no meio escolar, etc., onde quer que a escola se situe. Qualquer pessoa que deseje participar na governação da escola primária ou secundária é convidada a ler os dois volumes. A sua leitura permitirá eliminar as aporias que são fontes de juízos de valor sobre as teorias e as práticas autorizadas na governação escolar.