Imperialismo Económico Britânico
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Este livro discute o aspecto monetário e económico da hegemonia britânica na África Oriental, com uma ênfase particular no Quénia. O Autor explora a influência da rupia indiana na concorrência comercial entre grupos comerciais no mercado colonial, tais como os comerciantes africanos e indianos, os comerciantes europeus e os colonos britânicos. Antes de 1922, o mercado internacional testemunhou várias crises de ouro e prata que afectaram gravemente o sistema financeiro britânico. Londres experimentou transacções comerciais especulativas, flutuações cambiais e perda de mercados lu...
Este livro discute o aspecto monetário e económico da hegemonia britânica na África Oriental, com uma ênfase particular no Quénia. O Autor explora a influência da rupia indiana na concorrência comercial entre grupos comerciais no mercado colonial, tais como os comerciantes africanos e indianos, os comerciantes europeus e os colonos britânicos. Antes de 1922, o mercado internacional testemunhou várias crises de ouro e prata que afectaram gravemente o sistema financeiro britânico. Londres experimentou transacções comerciais especulativas, flutuações cambiais e perda de mercados lucrativos. Para o Império, as questões monetárias seriam resolvidas através do mecanismo do imperialismo económico a nível transnacional. As reformas monetárias noutras colónias foram seguidas por novas regras comerciais e financeiras no Quénia. Ali, as políticas monetárias tiveram um efeito imediato sobre o controlo formal e informal da economia regional e local, e consequentemente sobre os aspectos fundamentais da propriedade da terra, trabalho, migração e comércio internacional. As políticas discriminatórias contra africanos e índios favoreceram os interesses dos colonos britânicos. A rupia indiana foi substituída pelos florins e a última pelo xelim da África Oriental.
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